Sempre tive curiosidade de saber como é a sensação de estar em uma praia de nudismo. Amo praia, o Sol, natureza e quero saber como é sentir a liberdade de me bronzear sem marca de biquíni. O irônico nisso é que tenho um problema de autoestima e meu corpo é uma questão muito delicada pra mim: tem dias que acordo me sentindo a mulher mais gostosa do mundo, mas tem dias que me sinto mal querendo me esconder de todo mundo… Por mais que meu namorado me elogie ou receba cantadas de vez em quando de outra pessoa, sempre acho que estão falando apenas pra me agradar.
Quando comentei com meu namorado, ele gostou por não ser nada ciumento. Temos a liberdade de contar qualquer coisa um para o outro, mesmo que sejam desejos envolvendo outras pessoas. Ele nunca escondeu seu lado safado e sempre fala de suas fantasias sexuais: ménage, troca de casais e até uma peculiar que é me ver tendo relação com outro homem. Sempre que conversamos sobre isso, eu dou bastante risada por não me imaginar tendo relação com outras pessoas, mas falar sobre isso é sempre interessante.
Gosto dessa liberdade pois acredito que não somos donos dos nossos desejos, então, suprimir não é uma ideia interessante. Sempre que contamos alguma coisa picante, usamos como faísca para acender nosso fogo na cama, essa parceria tem nos proporcionado algumas experiências interessantes.
Temos uma brincadeira interessante: se eu conto pra ele alguma fantasia ou alguma história sexual fantasiosa, ele começa a me tocar enquanto eu conto, nesse jogo, a regra é não parar de contar não importa o quanto esteja bom.
Ele quem inventou essa brincadeira, diz que é prazeroso me ver perdendo a concentração, minha voz tremendo e meus gemidos enquanto tento contar a história. Essa brincadeira de se confessar sendo “torturado” já rendeu muitos orgasmos, pra nós dois diga-se de passagem.
A ideia de conhecer uma praia de nudismo estava cada vez mais presente em nossas conversas. Pesquisei alguns lugares interessantes e achei uma praia magnífica relativamente perto.
Em Pernambuco, há uma praia chamada Tambaba: um paraíso natural que possui um coqueiro que nasceu em uma pedra. A praia era pequena, um mar verde lindo e pessoas por todo lado.
Estava decidido: vamos passar nossas férias nesta praia. Viajamos no fim do ano e eu estava um tanto ansiosa, tanto pela vontade de conhecer o lugar lindo que vi pelas fotos quanto por não saber como vou conseguir ficar nua em público.
Ficamos em uma pousada de frente pro mar, o lugar era lindo, tranquilo e com um ambiente bem aconchegante. As regras já foram explicadas logo de início: nada de roupas, fotos ou vídeos e, principalmente, nada de relações sexuais em público! Claro que eu já esperava por isso, mas duvido que todos ali respeitavam essa última regra. O quarto era todo de madeira, com uma cama que dava para uma janela de frente para o mar.
Desfizemos nossas malas, eu estava um pouco cansada de tantas horas de viagem e, ao comentar sobre isso com meu namorado, já me pediu para deitar que iria me fazer uma massagem relaxante. Adorei a ideia e já deitei imediatamente.
Ele foi em direção às nossas malas e voltou com uma pequena maleta que eu não tinha reparado antes. Abriu e foi me mostrando o que tinha dentro: óleos para massagem, um vibrador clitoriano pequeno e um plug anal com uma joia rosa.
- Quando foi que comprou essas coisas e que pretende fazer? Hahahaha!
- Vou te contar na hora certa – Respondeu com um sorriso malicioso.
Abriu um dos óleos e iniciou a massagem na minha nuca, movimentos circulares com os dedos. De olhos fechados ouvia o som das ondas enquanto sentia seu toque quente. O óleo tinha um cheiro gostoso e refrescante.
Desceu para os ombros, alternando entre carinho e pegada forte, dava pra sentir os músculos se contraindo e relaxando. Ele sabia o que fazer.
- Está gostando da recepção? – Me perguntou.
- Eu estou adorando.
- Acho que está na hora de introduzir você ao novo ambiente. Tire a roupa.
O filho da puta me conhece muito bem, sabe que não gosto de receber ordens, exceto na cama. O coração acelerou, fiquei com vontade de xingar, mas como sempre faço quando ele me olha com cara de safado, obedeci prontamente e me deitei de frente.
Foi aos braços e lentamente desceu até minha cintura. Meu corpo respondia ao seu toque se arrepiando onde era tocado. Acariciou minha barriga e foi subindo lentamente até meus seios. A sensação era gostosa pois eles são muito sensíveis ao toque. Senti meus mamilos endurecerem nas pontas dos dedos dele.
- Agora vira. – Ele disse com uma voz firme.
Fiquei deitada de bruços, senti as mãos dele me tocando nos pés: uma sensação gostosa e relaxante. Mãos firmes que sabem também ser delicadas nas horas certas. A massagem era relaxante e parecia não ter pressa, dava a devida atenção a cada parte do meu corpo. Suas mãos subiram até minhas panturrilhas e, lentamente, apertava e espalhava o óleo onde tocava.
Subiu para minhas coxas. Sentia ele apertar fundo, como quem gosta de maltratar. Eu tentava segurar, mas de vez em quando acabava deixando escapar um gemido ou outro.
- Você é tão bonita, sabia disso? Tão bonita e atraente que tenho dificuldades de me concentrar na massagem…
- Não estou me sentindo bonita por esses dias… – Respondi
Senti o óleo sendo pingado pelas minhas costas.
- Queria que você pudesse ver o que eu estou vendo agora: uma mulher linda, atraente, com uma sensualidade natural abundante.
Ele falava sem interromper a massagem, suas palavras me hipnotizaram… E ele
continuou:
- Seu sorriso é contagiante, gosto de fazer você rir tão só pra poder olhar pra ele. Sua pele suave me faz ter vontade de te acariciar o dia inteiro. Você combina com esse lugar maravilhoso, sinto que trouxe a obra de arte que faltava para deixar esse lugar perfeito.
Suas mãos agora estavam no meu quadril, estava tão concentrada nas suas palavras que nem notei suas mãos tocando nos meus pontos erógenos… Suas palavras estavam em perfeita sincronia com seu toque: profundamente me reconectando com meu corpo.
- Claro que tanta beleza e curvas mexem com meu lado safado. Te ver, me excita imediatamente.
Senti seus dedos estimulando meu clitóris… Pelo visto meu corpo também estava adorando o momento: estava completamente molhada… Sentia minha buceta pulsando… Querendo mais…
- Fico aqui pensando em como vai ser… Sei que uma das regras do local é justamente não ter relações sexuais lá fora… Mas quando eu te vejo, sinto que é natural demonstrar o quanto te desejo… – Ele pegou minha mão e colocou sobre sua calça, imediatamente entendi o quanto ele também me queria…
Eu não conseguia falar, estava tudo perfeito, minha ansiedade tinha ido embora, minha insegurança estava aos poucos derretendo, e eu não queria que ele parasse… Com muito esforço eu consegui soltar apenas um “Continue”.
Passou a apertar forte minha bunda causando uma dor que me excitava ainda mais.
Suas mãos estavam encharcadas de óleo, ouvia o som molhado dos movimentos bruscos nas minhas nádegas… Em seguida senti ir em direção à minha virilha…
Abriu minhas pernas, eu ainda estava de bruços. Ele parou para tirar os excessos de óleo das mãos dizendo: “Pelo visto aqui eu não preciso de óleo, está toda melada sua safada”. Molhou seus dedos na minha buceta e levou aos seus lábios:
- Você me deixa sedento, sabia?
Voltou para minha virilha e foi massageando lentamente, se aproximando dos grandes lábios. Passou a pressioná-los entre seus dedos, sentia eles indo pra frente e pra trás por fora, enquanto seu dedão ia em direção meu cuzinho. Só as mulheres podem entender a sensação de receber uma massagem bem feita na região íntima… Torço para você ler isso sozinha, no seu quarto, pra me acompanhar. Enquanto me tocava, ele não perdia a concentração e continuava seu discurso:
- Você é linda e poderosa como o mar… Não é qualquer um que consegue perceber a extensão de sua beleza… Você não cabe em padrões, você é mais do que uma postagem com Photoshop, você é real e profunda…
Nessa hora eu estava completamente entregue, eu queria sentir ele dentro de mim, me fodendo com vontade, mas eu era escrava de seu discurso tanto quanto de suas mãos… Não queria que parasse nunca mais…
Ele passou lubrificante íntimo em seu dedo médio da mão esquerda, e introduziu lentamente no meu cu, enquanto com a mão direita massageava meu clitóris, com movimentos circulares e lentos… Ele não estava com pressa de terminar, e isso estava me deixando desesperada, quanto mais ele me tocava, mais eu pensava “Me fode!”.
- Seu olhar é forte, seus lábios delicados me despertam vontade de te beijar eternamente, seus cabelos são maravilhosos me fazem ter vontade de puxar sempre te te como com vontade de quatro, seu perfume viciante é praticamente afrodisíaco! Seu corpo me faz pecar só de olhar… Te tocar é um privilégio, te dar prazer me satisfaz justamente por você ser essa mulher incrível.
Eu estava emocionada e excitada, na mesma proporção, eu sentia sua sinceridade, sua voz se emocionava e seu toque mudava, com mais intensidade… Nessa hora, eu já tinha perdido o controle do meu corpo e com seus dedos dentro de mim, gozei, intensamente. Minhas pernas tremiam, sentia uma onda de choque percorrer meu corpo enquanto gemidos saíam de mim sem parar. Enquanto eu me contorcia toda, ele me olhava, com um sorriso satisfeito.
- Acho que agora você está devidamente introduzida à nossa viagem romântica.
Fiquei ali, parada, ofegante, tentando processar tudo o que tinha acontecido e me recompor. Olhei pela janela e percebi que qualquer pessoa da pousada poderia ter passado e ver tudo o que aconteceu, porém, dessa vez não fiquei com medo, pensar sobre isso me dava um certo prazer…
Será que meu lado exibicionista vai aflorar?
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