Ela, Exibida

Este conto erótico foi escrito no grupo de assinantes do Telegram, com algumas imagens ilustrativas que não posso postar aqui. Para participar do grupo, vire um assinante!

Ela foi notada de forma diferenciada.
A maneira como ele a viu e expressou o que sentiu, a deixou excitada.
Ela se acha linda, não se trata de autoestima:
Trata-se de ser desejada, de alguém que perceba em detalhes o quanto ela é safada.
De maneira singela, ela se exibe o tempo todo, ele que não é bobo, ao notar e se aproximar, não escondeu o jogo.
Numa brincadeira de modelo e fotógrafo eles nunca se tocaram, mas essa relação, quase de amor platônico, mexe com ela mais do que qualquer das relações que passaram.

Eles seguem, sem pretensão, sem promessas, sem decepção: apenas um observador de uma obra de arte em erupção.

Desde que começou a ser admirada, passou a se questionar sobre seus próprios desejos:
“Será que gosto de me exibir? Nunca senti tanto tesão desse jeito”

Sempre muito vaidosa, sentia que faltava algo na sua vida, mas parece que isso mudou quando pela lente dele, ela passou a ser vista.

Parecia que pela sua lente, pelo seu ponto de vista, ela era endeusada, valorizada, não tinha jeito, ela é exibicionista.

Ela não tinha vontade de tocá-lo, nem de ter relações com ele, mas ao ver que ele estava excitado, isso mexia com ela, que queria mais ser vista pela câmera dele.

Eventualmente ela o convida até sua casa, com alguma desculpa qualquer, e se permite ser vista de lingerie.
Ele aproveita, sempre respeitando, cada oportunidade e dá o melhor de si.

Essa combinação de voyeur e exibicionista tem proporcionado momentos bons e uma conexão secreta sólida entre os dois.

Aos poucos se desprendendo da vergonha, experimentando seduzir sem a intenção de se relacionar.
Sem pressa sendo admirada por novo amigo, que não poupa os cliques, mas se mantém em silêncio, não quer atrapalhar o ritual de sua musa.

Ele passou a dar closes mais ousados e ela, ao perceber que a direção da câmera passou a estar em pontos específicos, se deliciou com a situação.

Experimentou peças diferentes, como estivesse sozinha, pela primeira vez exibiu sua nudez pra outro homem se pudor nenhum.

Sentiu seu fogo crescer, suas pupilas dilatarem, sem entender bem o que estava acontecendo, deixou eclodir toda sua sensualidade com uma pitada de maldade.

Olhou para ele, com olhos de maldade, queria prepará-lo para seu lado devasso de verdade. Nessa olhada percebeu o que seu fotógrafo tentava disfarçar: uma ereção evidente que sua calca estava a apertar.

Fechou seus olhos e sentiu seu sangue borbulhar: fervendo feito vulcão prestes a estourar.

Seu corpo sensível correspondia ao seu próprio toque. O pensamento que lhe afogava em desejos:
“Quanto tempo ele vai demorar a começar a se tocar”?
Perdendo-se nos seus próprios pensamentos, se levou pelos desejos do seu corpo: se tocando sabendo que estava sendo observada. Seu corpo implorava, então, cedeu completamente.

Ele queria sentir a pele dela, mas sabia que aquele momento, aquela experiência era especial, então continuou a registrar tudo, sem se preocupar mais em esconder seu próprio tesão, começou a falar:

“Isso… Se entrega, me mostra o quanto você é gostosa”

Ela entrou em um estado de transe. De olhos fechados ela se sentia em paz, sentia que estava no lugar certo, na hora certa. As palavras do seu amigo fotógrafo eram como uma doce canção que lhe tocava a alma.

Uma doce melodia que fazia sentido, com se tivesse sido escrita exclusivamente pra ela.

A mente tem um poder incrível: eles estavam à distância de uma câmera fotográfica, sem encostarem um no outro, mas o corpo dela sentia o seu toque, sentia que ele estava dando sensações que ela nunca havia sentido antes.

Perdida em suas fantasias, entre o céu e o inferno, sem distinguir o que é real do fantasioso, ela se entrega na fúria dos seus desejos acumulados por anos.

Sentiu o choque orgástico passar pelo seu corpo, ficou imóvel por alguns segundos, dava para ouvir apenas sua respiração ofegante no ambiente.

Após se recuperar do transe, ela se levanta sentindo seu tesao escorrer pelas pernas, esperando ouvir click mais sensual de sua vida…

Ele por sua vez, ficou ali, admirando a obra de arte que acabou de eternizar: sua musa encharcada de prazer, mas ainda com fome: fome de ser registrada, admirada, sem contato físico.

Claro que não pode se conter, começou a se tocar olhando a foto mais gostosa que ele tirou na vida.

Ele se limpou rapidamente, mas antes de se recompor completamente, ela pediu para que ele se aproximasse e ele obedeceu prontamente.

Ela não queria transar, só queria sentir o quanto ele a desejava, o quanto ela o excitava.

Quente, molhado, voltando a endurecer com seu toque. Só precisava disso pra finalizar a sessão: olho em seus olhos, lambeu os próprios dedos melados com o gozo de ambos, não disse nada e se retirou andando com toda sua classe.

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