Provocações antes do sacerdócio

Química perfeita entre dois jovens amigos
Ele aspirante a padre, ela à freira
Os laços se fortalecendo a cada dia
Química que cresce tanto, que os deixam em conflito
Atração física é tamanha que os deixam aflitos!

Solteiros, com a vida toda pela frente
Reprimidos, sabem que não podem ser condescendentes
Com seus pensamentos indecentes
Com a vontade de pecar ardentemente


Embora não falem tanto sobre isso
Basta um abraço apertado para deixar claro:
O corpo encaixa, o coração acelera
Abraço que antes era carinhoso e inocente
Agora é calor febril
Ele a pega pelo quadril
A pressiona pra perto de si
A pressiona para fazê-la sentir
A tentação que ele sente todos os dias

Ela ao sentir sua animação pulsante
Gemeu no mesmo instante
Olhou em seus olhos, sedenta
Não falou nada, ficou parada
Tentando entender que estava acontecendo
Seu corpo tremia, sua pele estava fervendo
Claro que ela sabia o que queria
Mas também sabia que não poderia

Tudo aconteceu no quintal dos fundos
Sozinhos, no escuro
Ninguém perto da janela
Sentados, próximos, querendo, safados!
Seus lábios molhados pedem um beijo intenso
Suas mãos delicadas, querem tocá-lo
Querem sentir o quanto ele a deseja
Querem sentir o seu gosto… Ela quer chupá-lo…

Há muito tempo sentem forte essa atração
Há muito tempo não tocam no assunto em questão
Esse tabu de manter a virgindade
Agora, próximos ao sacerdócio não podem ceder à oportunidade!
Mesmo que seja grande a vontade
Mesmo que ambos sintam à vontade

Silêncio mortal, tensão sexual
Olhares conectados
Ele, embora safado, respeita sua amiga querida
Ela, toda molhada, não consegue disfarçar o olhar
“Feche os olhos agora” – Ele diz sem nem pensar
Ela, imediatamente obedece

Silêncio mortal aos poucos se transforma
Molhado, lento, aos poucos se intensifica
Com a mão esquerda ele segurava a mão dela
Com a direita se tocava
Demonstrando o quanto a desejava

Ela sabia o que estava rolando
Sons de prazer, gemidos rolando
Dele, dela, reprimidos pelo medo
Nessa altura não conseguia mais segurar
Abriu os olhos, e ali mesmo, começou a chupar

Nunca tinha feito algo parecido
A química constante, absurda, tudo faria sentido
A vontade de dar prazer
O tesão absurdo ao senti-lo tão duro
Pecado, proibido
Tesão, adrenalina, será que tem alguém vindo?

Ele, de olhos fechados, amando a sensação
Ela, ajoelhada, olhando pra ele cheia de tesão
Chupando com vontade, enchendo a garganta
Disciplinada, quieta, sem fazer escândalo
Noite perfeita, loucura total
“Como é gostoso chupar essa delícia de pau!”

Bastou alguns instantes para que ele gozasse forte:
Todo desejo acumulado explodindo em sua boca delicada
Ela engolindo tudo, com cara de safada
Ele se sentindo, naquela hora um cara de sorte

Abrindo os olhos, ainda atônito com o que aconteceu
Olha ao redor procurando testemunhas
Não encontrando ninguém, sorriu maliciosamente
Pegou a moça pelas mãos delicadamente
Após conduzi-la até a parede
Desceu lentamente
Sem dizer uma palavra sequer
Sentiu que era hora da retribuição

Ela estava abundantemente molhada
Depilada, pronta para seus beijos
Não perdeu tempo:
Lábios e língua em sincronia
Mãos que a apertavam na bunda
“Meu Deus isso é bom demais! Que loucura!”

Sem pudor, sem frescura
Ele desfrutava de cada gota
Sem pressa ele chupa, lambe, aperta…
Ela rebola, querendo que o tempo pare
De olhos fechados, continuou seu trabalho
Excitado, safado, tocou sua alma
Dengosa, gostosa, gozou na sua boca

Recompuseram-se
Terminaram onde tudo começou
Num doce abraço despretensioso
Abraço apertado, abraço gostoso

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