Gosto de lembrar de como a gente abusava da nossa amizade: os dois se querendo, abraçados, na porta da sua casa, com contato visual intenso.
A regra era simples: amigos não se beijam!
Amigos colam o rosto;
Amigos fazem beijo de esquimó;
Amigos aproximam os lábios…
Amigos encostam os lábios?
Amigos se apertam no quadril?
Amigo fica de pau duro?
Amiga fica molhada?
No meio de tantas dúvidas, veio o beijo, avassalador, queríamos entrar um no outro… Forte, intenso, longo, barulhento, molhado, o amor da amizade se transformou em pura química. Sentia todos os músculos do meu corpo pegando fogo, querendo você.
Como se estivéssemos em uma dança, o “beijo de amigo” misturado com minha pegada forte que claramente você adorava: te apertava na cintura, te colocava contra a parede e roçava com vontade. As nossas calças jeans não eram suficientemente grossas para bloquear as sensações, eu conseguia sentir meu pau na entrada da sua buceta, por cima da roupa.
Vários gemidos foram abafados pelo meu beijo, porém, eu queria mais, puxei você pelos cabelos, e comecei a beijar seu pescoço: lambendo, mordendo, sem nem saber direito o que estava fazendo, só estava seguindo meus instintos.
Em pé, na porta da sua casa, num ponto escuro, ambos suados, excitados, querendo se deleitar nos prazeres da carne. Éramos apenas amigos, esse sentimento de proibido e adrenalina de poder sermos pegos pelo seu pai, deixava tudo mais quente… E como você estava quente…
Abri o botão da sua calça, queria sentir sua temperatura com minha mão. Sobre sua calcinha de renda, senti você, molhada, quente, me querendo. Agora eu era o maestro da sinfonia e regia você pelos meus dedos: massageando lentamente, movimentos circulares, bem em cima do clitóris, pela calcinha, ao mesmo tempo em que te beijava loucamente.
Com a outra mão abri meu zíper e coloquei meu pau pra fora, queria que você sentisse o quanto eu te desejava, coloquei gentilmente sua mão sobre ele e disse “olha como me deixa”. Você estava em transe, todas aquelas sensações simultâneas mexiam com sua mente, mas você abriu os olhos pra ver o tesão que eu sentia. Mordeu os lábios e começou a me masturbar e rapidamente sua mão ficou molhada… Não era gozo, era o resultado de tanta pegação desenfreada sem penetração ou estímulo direto…
Quando senti seu toque, percebi que ali era nosso momento, não poderíamos transar, ali passavam pessoas nas outras casas do quintal, então ficamos ali, silenciosamente, nos tocando, nos beijando, nos amando. A amizade foi pra puta que pariu, eu queria era foder você de quatro com força, mas estava gostando tanto do seu toque, que não ousei interromper.
Perdido nas sensações causadas pelo seu perfume, gosto e toque, encontrei forçar pra me concentrar, coloquei sua calcinha de lado e, com meus dedos molhados, esfreguei seu clitóris sem parar. Você apertou meu pau, imediatamente, inconscientemente, pura reação de prazer absoluto, a dor me fez esfregar ainda mais rápido, tapei sua boca e te fiz gozar nos meus dedos, na porta da sua casa.
Não era amizade, nunca foi, era fogo, que nunca se apagou.
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